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Desafios na educação e no mercado de trabalho são assuntos do 1º Seminário de Inovação, Ciência e Tecnologia no segundo dia de palestra

Desafios na educação e no mercado de trabalho são assuntos do 1º Seminário de Inovação, Ciência e Tecnologia no segundo dia de palestra

Palestrantes abordaram os desafios enfrentados pelos profissionais de educação no mundo tecnológico

“O mundo mudou. E a escola?”. Baseados neste contexto, os profissionais de educação acompanharam atentamente o segundo dia de apresentação do 1º Seminário de Inovação, Ciência e Tecnologia promovido pela Secretaria de Educação, Inovação, Ciência e Tecnologia. O encontro ocorreu na noite desta terça-feira, dia 20 de junho, no Auditório Arlete Afonso, localizado no UNASP (Centro Universitário Adventista de São Paulo), na rua Pastor Hugo.

A abertura da palestra contou com a participação da professora e mestre Carolina Difilippi a qual discorreu sobre a diferença de imigrantes e nativos digitais. De acordo com ela, as mudanças das crianças de antigamente e as atuais estão ligadas ao crescimento de número de ferramentas e de informação. “As crianças de hoje recebem informações mais rápidas do que as crianças de antigamente que precisavam procurar a informação na Barsa”, comentou.

Ela frisou ainda sobre a importância da informação e do professor na vida das crianças. “O professor tem de ser o ponto de referência dessa juventude, até porque muitas informações que essas crianças têm acesso nem sempre são verdadeiras e muitas vezes elas não têm muita maturidade para diferenciar o certo do errado”, avaliou.

Diretores, professores e coordenadores pedagógicos presentes no evento acompanhavam atentos um discurso de que a tecnologia tem de provocar um desejo de mudança na vida das pessoas.

A psicóloga e assessora para assuntos de RH da empresa Algar Tecnologia, Célia Regina Lara, ressaltou sobre a importância de uma mudança comportamental do ser humano no ambiente de trabalho. “O desafio é comportamental, na verdade. As tecnologias são ferramentas baseadas no comportamento de curiosidade, invenção e de quebra de paradigma. Isso, de certa forma, é uma qualidade de comportamento mais rara. A gente enfrenta um mercado de trabalho de profissionais com a mentalidade ainda conservadora na cultura de emprego e sem a capacidade de empreendedorismo. O mercado está mudando gradativamente de uma forma que vai ser necessária uma mudança comportamental brusca”.  

Na concepção dos professores a palestra foi muito produtiva porque abriu a mentalidade dos profissionais da educação e serviu para mostrar que é preciso rapidamente ser feito uma reciclagem com os funcionários no intuito de que haja uma mudança no sistema de ensino

Na visão do Gerente de Tecnologia e Informação, Alan Morais, o papel do professor atualmente vai muito além de ensinar. “Eu acredito que o mundo vem mudando muito rapidamente e com essas mudanças nós precisamos se adaptar, principalmente, para prepará-los para esses desafios que venham a acontecer. Os professores têm de usar as novidades tecnológicas, como por exemplo, robótica, programação e coisas desse tipo, a seu favor. O primeiro ponto que a gente precisa entender é que a tecnologia é realmente uma ferramenta super importante para o aprendizado e conhecimento do aluno, mas também para prepará-lo para esse mundo daqui para frente” falou.

A professora de Educação Física na escola EMEF Taquara Branca Agenor Miranda da Silva, Lívia Vieira, enalteceu a forma de como a palestra foi conduzida e concordou que existe a necessidade de mudança de comportamento dos professores dentro da sala de aula. “A minha visão como professora é de que temos uma distância muito grande entre o educador e o aluno. Eu tenho de falar a linguagem da juventude para estar próximo dela. Nós que lecionamos precisamos inovar. 

É um constante aprendizado para mim porque eu tenho de desconstruir muitas coisas das quais eu fui doutrinada, para reconstruir minha forma de ensino”, avaliou.

Após ministrar a palestra, os palestrantes responderam os questionamentos feitos pelo público. No encerramento, a professora de artes da escola EMEF Taquara Branca Agenor Miranda da Silva, Marilena Moreira, disse ter tido a sensação de que os profissionais de educação precisam mudar seu comportamento dentro de sala de aula e que precisam apresentar um material de acordo com as necessidades do mundo atual.

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