Trabalho da Vigilância Epidemiológica de Hortolândia é reconhecido pelo Ministério da Saúde

Prêmio por atingir metas resultará em repasses de R$ 106,6 mil ao município
O trabalho desempenhado pela equipe da Vigilância Epidemiológica de Hortolândia, órgão vinculado à Secretaria de Saúde, rendeu ao município reconhecimento do Ministério da Saúde. A Vigilância aderiu, desde 2013, ao PQAVS (Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde), tendo alcançado, neste ano, metade das 14 metas estabelecidas pelo Ministério nas ações de prevenção de doenças e controle de Dengue. As sete metas podem ser conferidas abaixo. Com este registro, o município receberá repasse de R$ 106.638,15, valor que deve ser investido na estruturação do trabalho da equipe.
O PQAVS é um programa ministerial que tem como objetivo aperfeiçoar as ações de vigilância em saúde, por meio do monitoramento progressivo das melhorias, gestão baseada em resultados e adesão voluntária dos municípios. De acordo com as metas atingidas, cada município participante recebe um percentual de repasse, proveniente do Fundo Nacional de Saúde. Em Hortolândia, o montante será empregado, por exemplo, na compra de refrigeradores para armazenagem de vacinas nas unidades de saúde e outros materiais de apoio ao trabalho da Vigilância Epidemiológica.
A equipe deste setor é responsável, entre outras atribuições, pela realização de Campanhas de Vacinação, bloqueio de doenças e ações de prevenção contra a Dengue. O trabalho é realizado em parceria com a equipe do Departamento de Assistência em Saúde, que dá suporte ao trabalho da Vigilância.
“A Vigilância Epidemiológica de Hortolândia realiza um trabalho contínuo, com foco na prevenção das doenças. Temos profissionais capacitados e atuantes, desde as situações de controle de epidemias até mesmo de conscientização durante períodos mais tranquilos. Exemplo disso é a questão do combate à Dengue, considerada ação prioritária no governo do prefeito Antonio Meira”, disse a secretária de Saúde, Rosana Nascimento da Silva.
Com atenção especial da Secretaria de Saúde, as ações de combate à Dengue mobilizam mais de 100 agentes de saúde, além de médicos e equipes de enfermagem de 12 USFs (Unidades de Saúde da Família), 3 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e do Hospital Municipal, além do CCZ (centro de Controle de Zoonoses). Os profissionais da Vigilância Epidemiológica monitoram a situação de casos notificados da doença, além da realização de exames que comprovem ou descartem a Dengue. Com base nestas informações, são traçadas estratégias preventivas. Entre as ações organizadas pela Vigilância Epidemiológica, estão arrastões aos finais de semana, orientação casa a casa, palestras e atividades educativas.
Confira as metas do Ministério da Saúde. As metas alcançadas pelo município estão em destaque.
1) 90% de registros de óbitos alimentados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) até 60 dias do final do mês de ocorrência.
2) 90% de registros de nascidos vivos no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) até 60 dias do final do mês de ocorrência.
3) pelo menos, 80% das salas de vacina do Município com Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) implantado alimentando mensalmente o Sistema.
4) alcançar cobertura vacinal preconizada em 100% das vacinas do calendário básico de vacinação da criança.
5) realizar, pelo menos, 90% do número de análises obrigatórias para o parâmetro coliformes totais em água para consumo humano.
6) enviar pelo menos um lote do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), semanalmente, totalizando um mínimo de 92% de semanas com lotes enviados no ano.
7) encerrar 80% ou mais das doenças compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da data de notificação.
8) iniciar em 70% dos casos de malária, tratamento adequado até 48h a partir do início dos sintomas.
9) realizar pelo menos quatro ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com, no mínimo, 80% de cobertura em cada ciclo.
10) realizar exame em pelo menos 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.
11) pelo menos 80% dos contatos de casos novos de tuberculose pulmonar bacilíferos positivos devem ser examinados
12) realizar pelo menos dois testes de sífilis por gestante.
13) aumentar em 15% o número de testes de HIV realizados.
14) preencher o campo "ocupação" em pelo menos 90% das notificações de agravos e doenças relacionados ao trabalho.