Menu
  • NOVO SITE


Projeto de cultura caipira será realizado nas escolas municipais, a partir de segunda-feira (13/05)

Projeto de cultura caipira será realizado nas escolas municipais, a partir de segunda-feira (13/05)

Show de viola e catira marcaram lançamento de projeto da Prefeitura

 

O lançamento do projeto Patrimônios vivos da cultura caipira: Mestres Violeiros, Foliões e Catireiros contou com apresentações marcantes. O evento, realizado pela Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Cultura, aconteceu nesta quinta-feira (09/05), na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Marleciene Priscila Presta Bonfim, com a presença do prefeito Antônio Meira.

O projeto conquistou o segundo lugar no concurso nacional do MinC (Ministério da Cultura), promovido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O projeto foi elaborado pela Prefeitura e o início das oficinas de Educação Patrimonial começam na segunda-feira (13/05) nas Emef’s (Escolas de Ensino Fundamental). Confira abaixo os horários e locais das oficinas

As apresentações da Orquestra de Viola Comitiva da Esperança, do grupo de dança Pioneiros da Catira, da Cia. de Santos Reis Rosa dos Anjos e do saudoso músico caipira Mazinho Quevedo, que tocou o Hino Nacional na viola, marcaram o início das atividades do projeto. 

De acordo com o prefeito Antônio Meira, a cultura caipira está enraizada no nascimento da cidade. “Hortolândia passou por vários momentos, desde seu nascimento temos o envolvimento caipira na cultura da cidade. A história conta sobre os tropeiros que passavam pela estação ferroviária e já praticavam a cultura caipira. Hoje, por meio do projeto, iremos incentivar nas escolas municipais e nos espaços culturais esta cultura que não pode ser esquecida, pois faz parte de nossas vidas”, afirma o prefeito.

Já o secretário de Cultura, Tino Sampaio, lembra que o patrimônio cultural imaterial, a catira, a folia de reis e os mestres violeiros, faz parte de cada recordação do passado. “Tudo aquilo quando você vê, sente e toca, faz você voltar para o passado e lembrar da sua história e suas raízes, onde nos lembramos da folia de reis e da cultura caipira. Faz parte do nosso patrimônio, que nunca deve ser esquecido. Criamos este projeto para que todas as crianças e jovens possam conhecer mais essa cultura”, explica Tino.

Segundo o músico Mazinho Quevedo, consagrado por ser o ícone da cultura caipira na região, as cidades precisam valorizar as origens de seu povo. “A Prefeitura está de parabéns por praticar e ensinar a cultura caipira. As crianças e jovens precisam conhecer de onde surgiram, seus antepassados e suas culturas. Com o projeto, a Prefeitura vai dar este suporte”, disse Mazinho.

A representante do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Roseane Nunes, que é filha de catireiro e violeiro, ficou muito emocionada com as apresentações. “Esta cultura imaterial, pertencente ao povo de Hortolândia, faz parte da história de cada morador. Eles carregam este saber e precisamos, por meio do projeto, incentivar e ensinar os jovens a manter esta cultura viva”, afirma Roseane.

O Projeto

A premiação do projeto garantiu o convênio entre a Prefeitura e o MinC, no valor de R$ 123.819,60, para a realização de oficinas culturais, seminários, pesquisas e atividades em unidades escolares. O objetivo é promover ações para a valorização e reconhecimento de mestres da cultura caipira na cidade. De acordo com a Secretaria de Cultura, o projeto tem origem da Companhia de Santos Reis “Rosa dos Anjos”, do grupo “Pioneiros do Catira” e da oficina cultural e orquestra de viola “Comitiva da Esperança”.

As ações que serão realizadas pelo projeto serão: oficinas culturais de catira e viola (200 vagas); Educação Patrimonial; pesquisa e produção documental sobre a cultura caipira; seminário sobre patrimônio da cultura imaterial; divulgação e produto cultural. 

As exibições de Educação Patrimonial serão realizadas nas Emef’s (Escolas de Ensino Fundamental), e começam na próxima segunda-feira (13/05), das 8h30 às 10h, e das 13h30 às 15h, na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Jardim Amanda I. Cerca de cinco mil alunos dos 4º e 5º anos devem participar das aulas.

voltar ao topo