Pernas de Aluguel busca patrocinadores para compra de triciclos
Atualmente, projeto participa de corridas de rua com triciclos emprestados
O projeto Pernas de Aluguel de Hortolândia está em busca de patrocínio para compra de triciclos adaptados, para que o projeto consiga atender um número maior de pessoas com deficiência nos eventos esportivos. Neste domingo (09/07), por exemplo, o projeto Pernas de Aluguel de Hortolândia participa da corrida Nove de Julho, realizada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a partir das 8h. No entanto, será possível levar quatro deficientes, que utilizarão triciclos emprestados do projeto de Campinas para o percurso de cinco e oito quilômetros da corrida, que terá também caminhada. Cada triciclo custa R$ 1.500,00.
A coordenadora do projeto em Hortolândia, Cristiane Rocha, explica que, atualmente, é preciso estabelecer rodízio para definir qual pessoa participará das corridas. “Participamos das provas com triciclos emprestados do projeto de Campinas. Estamos realizando campanhas em busca de patrocínio, com o objetivo de comprarmos nossos próprios triciclos e ampliar a capacidade de deficientes nos eventos. Nossa meta é ter uma quantidade de triciclos suficiente para todos que quiserem, poder participar”, afirmou Cristiane.
Além da campanha em busca por patrocinadores, o projeto realiza venda de camisetas, bonés, viseiras e canecas durante os eventos nos quais participa. Um leilão de camisa autografada pelo goleiro Aranha, da Ponte Preta, está disponível no site do projeto (www.pernasdealuguel.com.br), com lance inicial de R$ 500, com o objetivo de arrecadar fundos para um triciclo. Quem arrematar o leilão, receberá a camisa autografada pessoalmente do atleta, que virá em Hortolândia para conhecer o projeto.
Quem tiver interesse em ajudar o projeto com patrocínio ou ser voluntário durante as corridas de rua, pode procurar os organizadores do evento, por meio do telefone (19) 98612-0132.
Pernas de Aluguel
O Pernas de Aluguel é um projeto sem fins lucrativos que tem o objetivo de promover a inclusão social de pessoas com paralisia cerebral leve e severa, autistas, portadores da síndrome de down e outras deficiências físicas e intelectuais, por meio do esporte. Essas pessoas são conduzidas em triciclos em corridas de rua por corredores voluntários, que se dispõe a levar o equipamento por alguns quilômetros, se revezando com outros, até cruzar a linha de chegada, tornando esse momento ainda mais especial.
O projeto, que já existe em outras cidades, foi lançado em Hortolândia no dia 28 de maio, com uma corrida pela avenida Olívio Franceschini, evento que reuniu 200 pessoas entre deficientes, voluntários e corredores. Uma próxima corrida está em preparação para outubro, mas o projeto terá, antes disso, treinos periódicos, que serão realizados no Creape (Centro de Referência em Educação Ambiental Parque Escola).